Em sua teoria do desenvolvimento psicossexual, Freud destacou a importância das experiências infantis na formação da identidade. A noção de “complexo de Édipo” sugere que as relações parentais moldam profundamente a percepção de si mesmo.Na visão psicanalítica, a síndrome do impostor pode ser compreendida como uma manifestação de conflitos internos relacionados à autoimagem e à validação externa. O sujeito, apesar de conquistas e habilidades, sente-se incapaz de internalizar seu sucesso, temendo ser descoberto como fraudulento. Elementos como a pressão social, expectativas parentais e comparações interpessoais podem intensificar essa sensação de inadequação.O medo de ser desmascarado pode ter raízes nas relações iniciais, influenciando a construção da autoconfiança.Em última análise, a síndrome do impostor, sob uma lente psicanalítica, revela-se como uma complexa interação entre experiências passadas, dinâmicas familiares e pressões sociais.A autoavaliação negativa muitas vezes é alimentada por pensamentos inconscientes, como sentimentos de inferioridade e autocrítica internalizados desde a infância.O indivíduo pode projetar suas próprias inseguranças em outros, acreditando erroneamente que todos ao seu redor têm uma visão negativa de suas habilidades. A análise propõe explorar esses aspectos ocultos da psique para desvendar as origens da autopercepção distorcida, isto pode ser crucial para lidar efetivamente não apenas abordando os sintomas manifestos, mas também explorar as raízes psicológicas deste sintoma. #Psicanálise#SíndromedoImpostor#Autoconhecimento#Terapiaonline
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